sábado, 31 de maio de 2014

CENSO 2010 SOBRE O OIAPOQUE

O blog traz agora informações preciosas acerca da cidade do Oiapoque. Todas extraídas do site IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), informações em gráficos facilitando o aprendizado ou a memorização de dados importante sobre a cidade. Os dados estão atualizados segundo o último censo feito em 2010.

O objetivo da postagem é facilitar o acesso a tais informações, ajudando em futuras pesquisas rápidas e especificas. Dois pedidos faço: 1º Se fores utilizar tais imagens abaixo, por favor, se por acaso encontraste aqui, faça menção do Blog Oiapoque Nossa História; 2º não esquecendo que as imagens e os dados não são de minha autoria, pois todas elas estão no site do IBGE segundo o censo 2010, então cite isso também. Postarei aqui o link que dará o acesso a página onde você poderá confirmar tais informações.




DADOS GERAIS





Obs: Essa imagem não será encontrada assim na página do IBGE, fiz algumas mudanças por julgar necessárias e mais atraente. A primeira mudança foi na troca da foto ao lado esquerdo da imagem; segundo foi a omissão de alguns dados que não carregavam. A foto foi extraída do site OpenEdition que é uma espécie de revista eletrônica de geografia onde possui um artigo muito interessante sobre o Oiapoque. Disponibilizarei o link abaixo para o acesso. Feito tais ressalvas seguirei adiante.





DA POPULAÇÃO







DA EDUCAÇÃO








DA ECONOMIA 







DA SAÚDE






DO CASAMENTO





DA FROTA






RESUMO DAS INFORMAÇÕES






Não irei discorrer sobre os gráficos, para não cometer equívocos. A finalidade não é abordar e sim disponibilizar, se bem que com um olhar atencioso é fácil tirar certeiras conclusões.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

PONTE BINACIONAL DO OIAPOQUE


Esta é a PONTE BINACIONAL DO OIAPOQUE, que para muitos tanto fora do Estado quanto dentro acreditam realmente na prosperidade e benefícios que ela trará. Acreditam nas oportunidades que com ela irá surgir. O fato é que enquanto não vemos essa prosperidade e oportunidades tudo não passa de mera especulação. E eu acredito que os únicos beneficiados com essa ponte será talvez a capital do Amapá e o resto do Brasil. Uma vez que, com todo respeito e amor que tenho pela minha cidade Oiapoque, a atual situação na infraestrutura da cidade não possui potencial para atrair e nem manter durante as férias seus próprios filhos nativos, enquanto mais turistas. A cidade possui duas obras federais, que mais parece uma novela mexicana que perdura por anos, sem previsão concreta de suas conclusões: a orla da cidade e a própria ponte.

Nós seremos apenas ponto de passagem para o que de fato é mais atraente, lembrando que a ponte fica mais de 1 km longe da área urbana da cidade, se um gringo que passa pela ponte for pragmático, sabendo o que procura ou o que vai encontrar, irá seguir direto o seu destino. E estou me referindo a eles entrando, porque quem mora no Oiapoque sabe da fiscalização que existe para entrar na Guiana Francesa, até mesmo em São Jorge, muito rigorosa, fruto até mesmo de preconceitos acerca dos brasileiros. Com um população com mais de 20 mil habitantes, em que a maioria não goza de uma estabilidade financeira fico tentando imaginar como poderemos desfrutar dessa ligação Brasil - França? Pois penso que a acessibilidade ao outro lado, como sempre na história humana, será privilégio para poucos. Com certeza terá que haver uma mudança na política de relação entre Brasil - França, para amenizar essa desigualdade monstruosa que desfavorece os oiapoquenses. Não estou falando do resto do Brasil, mas sim de nós oiapoquenses. Uma vez que essa ponte parece mais uma de tantas cicatrizes no rosto do Oiapoque.

Apesar da postagem já ter começado meio tenso, não era essa a finalidade. Mas se é pra mostrar um pouco da evolução dessa construção, queria pelos menos tecer os tais comentários acima, para não iludir os que  procurarão se informar a respeito da ponte e porventura encontrarem essa postagem. Quero ser sincero quanto a verdadeira realidade, que é essa acima. Acredito que as coisas vão melhorar, que no futuro as mazelas de hoje poderão ser curadas, porém esse pensamento é mais fruto da fé do que embasado em algum projeto atual do Poder Legislativo ou Executivo para o desenvolvimento da nossa cidade. Enfim seguirei com a postagem da ponte.



Uma grande questão surgiu com a construção da ponte, que pela categoria dos catraieiros é tida por certa. É a extinção, ou no mínimo o enfraquecimento,  da atividade de transporte de mercadorias e pessoas pelo rio Oiapoque rumo a Guiana Francesa, após a inauguração da ponte. Fato esse que mobilizou a categoria a ingressar com uma ação indenizatória contra a União, ação esta marcada com o pedido de 40 mil reais pra cada membro da categoria, que segundo o entendimento dos interessados, tal valor possibilitaria os catraieiros de ser readaptar a nova realidade que os esperam, se deslocando para outras áreas de produção econômica.

Julgo interessante a opinião do presidente da Cooperativa Luiz Antônio Lobato, que reclama da falta de estudos de impactos econômicos e sociais com a construção da Ponte Binacional. “A gente decidiu entrar com uma ação na Justiça em 14 de junho de 2013, porque a ponte foi construída sem consultar quem depende do rio”, reclamou.

Pois se existe um fato da parte do Governo, em qualquer esfera, é esse e o faz muito bem. Da omissão dos fatos, dos esclarecimentos, da tolerância em se convocar ou se aproximar da população para se tratar de questões fundamentais. E não fazer isso somente em época de eleição. Quando leigo, me deslumbrava com a ideia de um ponte ligando os dois países, mas agora acadêmico não consigo mais me render a tal paixão, sem antes averiguar os fatos e ver que só gozaremos dos benefícios tão aclamados com a chegada da ponte num tempo muito distante. 

Aqui fica o link para mais informações acerca desse assunto.
http://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2013/08/catraieiros-de-oiapoque-no-amapa-entram-na-justica-contra-uniao.html


As fotos a seguir foram tiradas em 2013, nas férias durante janeiro e fevereiro. Pode ser notado a ausência do asfalto no trajeto Br em direção a ponte.









Abaixo, fotos da área correspondente ao que será futuramente conhecido como o posto aduaneiro da fronteira.










E assim era guardada e protegida a nossa ponte, com essa simples guarnição formada na maioria das vezes, somente por um guarda. Assim durou até a realidade atual que agora é outra; se existe uma política de proteção a fronteira do Brasil de modo geral, nessas horas me pergunto por onde ela deve está andando?






O inicio da construção da ponte remota ao ano de 2008, quando da gestão Executiva por Luiz Inácio Lula da Silva sobre o Brasil.





O término da construção da ponte foi no ano de 2011. Contudo, sendo liberada para o tráfego de transportes somente em 2013.

Para outras informações segue o link abaixo:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_sobre_o_Rio_Oiapoque







As fotos a seguir foram tiradas em 2014, durante as férias de janeiro a março.

A grande novidade pra mim, foi ver nesse ano o mesmo trajeto mencionado acima, agora asfaltado até a ponte.
Br 156

Br 156

Trajeto em direção a ponte


Deparei-me com várias manifestações artísticas semelhante a esta por toda a cidade.










Aqui é um novo trajeto saindo da Br, que da acesso a vila vitória.






Aqui é o lugar referido acima como o local do posto aduaneiro, ainda em construção. não pude ir mais além do que era permitido em função da própria obra e dos impedimentos.




"O bagulho é doido e o processo é lento" esse é um conhecido dito popular que vem a calhar bem, dada as circunstâncias dessa obra federal. É notório que as coisas estão andando por lá, mas como sempre e com toda a razão da cobrança de modo moroso.




O que é falado nos bastidores é isso, que só resta concluir a construção do posto Aduaneiro para que se possa inaugurar a ponte. A placa abaixo é atual e pode ser encontrado por todos na entrada da construção do posto. Segundo a placa, o término é para março do ano de 2015, ou seja ano que vem, então podemos concluir com isso que até lá, nada de ponte inaugurada e liberada.

Contudo, tento imaginar qual será o próximo capitulo dessa novela, e atento para uma realidade não tão distante da ponte. Que é a vergonhosa situação do trajeto Oiapoque - Calçoene, que ainda hoje se encontra naquela triste situação de lama e atoleiros. Que solução será encontrada nesse curto prazo de tempo do término do posto aduaneiro e ainda da inauguração da ponte para aquela situação?

Nos meus 25 anos, 18 vividos no Oiapoque e 7 residindo fora, aquela situação nunca mudou. Continua o mesmo enredo: frustração, decepção, raiva por se o trajeto que sempre atrasa, o pior é a fantasia da ilusão de que isso vai melhorar ou vai mudar, e continua a mesma coisa.






O vídeo a seguir é uma pequena filmagem que fiz durante as férias no começo ano.




O próximo vídeo é encontrada no YouTube. Não é de minha autoria. Postado no ano de 2012 o vídeo aborda que toda a preocupação com essa ponte é necessária.




Por hora é isso. Estarei de olho, como cidadão oiapoquense, no desfecho dessa obra. Estou na torcida para que os benefícios e a prosperidade surgidos futuramente com a construção dessa ponte alcance o Oiapoque, e não somente o resto do Brasil, se tornando assim apenas um canal expelindo riquezas a terras distantes. Que a riqueza das  oportunidades alcance nossa querida e acolhedora cidade.