É como o ondular do mar, sem está na praia.
A vibração interferindo no ambiente.
Sentimos a tua frequência.
A ressonância sonora afeta a janela do meu quarto.
Mas você abala a minha estrutura.
Certa vez, caí como morto no chão.
Sem força, assombrado.
Sempre tive medo dessa relação mais profunda, porque era jovem.
Hoje? Não me sinto mais disposto a correr.
Apesar dessa carga no estômago, me sucumbindo.
Acreditarei que nada foi coincidência.
E que tudo será, até o fim.
Mas antes que tudo se consuma, eu pergunto:
Haverá o dia em que poderei voar?
Mr. Gués
Nenhum comentário:
Postar um comentário