quarta-feira, 11 de março de 2015

ECILDO CRESCÊNCIO ONTEM, PRAÇA HOJE.

          Durante as minhas férias de Dezembro de 2014 até março de 2015, pude perceber o desleixo do Estado sob o comando do partido PSB na figura do Camilo Capiberibe. A obra da praça Ecildo Crescêncio Rodrigues não foi prioridade no comando do Camilo e hoje se encontra esquecida, a esperança é que o Estado sob o atual comando do PDT na pessoa de Waldez Góes possa realizar o sonho de muitos oiapoquenses de ver a reabilitação da nossa tão desejada praça.

          A praça se tornou o ponto de encontro da população, assim como de entretenimento e lazer. Passei boa parte da minha adolescência e juventude indo nela para sair com os amigos, prestigiar certos eventos sociais, jogar bola, basquete e andar de skate. E hoje ver a atual situação em que se encontra é revoltante. A falta de compromisso da gestão pública, da falta de visão dos gestores de não perceber a importância que uma praça pública, e se tratando da nossa praça Ecildo C. R. por ser tradicional e histórica, tem para uma comunidade é uma grande falta de respeito, merecendo toda a desconfiança dos eleitores.

           Agora com 4 anos pela frente, espero realmente que o atual Governador Waldez Góes possa mudar essa história, assim como da a volta por cima na mancha deixada na sua carreira política, da última passagem pelo governo do Estado.

             Atenciosamente agradeço pela visita S2.



3 comentários:

  1. Ao visitar esse blog tive a inspiração de escrever uma poesia que segue abaixo. Muito obrigado!

    ESPÓLIO DA MEMÓRIA INACABADA


    Das manhãs glaciais em frente ao Rio Oiapoque leguei o vislumbre insano diante do nevoeiro indolente imergindo da mata culminando com o embate de meu semblante esquálido com o por do sol que insurgia inerme em frente à Marripá Tour.

    Dos contornos metafísicos da Praça Ecildo Crescêncio levei as antemanhãs gris que amortalhavam meus delírios e rezas enquanto ascendia a Presidente Kennedy com destino a Igreja de Nossa Senhora das Graças.

    Dos desvalidos escorados no Cais Municipal, imersos em escárnios e frenesis, herdei os ais dolorosos perante a náusea que precipitava a extenuação ante aos olhares densos dos que pereciam embebecidos de rum e impassibilidade.

    Oh Oiapoque! De meus medos... Levo de ti o cerrar de dente oriundo dos injustiçados, que sucumbem no leito sereno do Rio Oiapoque onde em meio ao medo e a desesperança ouve-se o berro adormecido dos garimpos equidistante com ensejos mortos parecidos com o quase nada.

    Oh Oiapoque! De minhas esperanças... Espero de ti girassóis caudalosos... A enfeitar vitrines e janelas adormecidas! Que seus homens se tonem mel ante a brutalidade das sensações desumanas e que meu triste semblante se torne riso alucinante diante de uma rua assoalhada de fés!

    “Oiapoque querido, nunca mais poderia retirai-vos do meu coração!”
    Marven J. Franklin

    Aos que comigo trazem essa cidade-mistério encravada como tatuagem na alma! Ave! Oiapoque.

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    1. Senhor Franklin, gostei de sua poesia e da liberdade em postar. Não havendo problema pra vc, eu gostaria de publicar na pagina do Facebook e no g+, que são do blog também, o que achas??

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    2. Com muito orgulho caro amigo!! me sentirei imensamente feliz com a publicação!!!

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