Em 1963, no ano que aqui cheguei, no porto da base, que
fica em frente a são Jorge (do lado Francês), apareceu uma bola de fogo. Muitas
pessoas viram isso acontecer.
Moravam no porto da base, aproximadamente seis famílias:
1. O senhor Filambre (funcionário da
FAB, já falecido);
2. O senhor Raimundo Malafaia/Creusa
Gonçalves;
3. O senhor Antonio de Oliveira/Jacira
Malafaia;
4. O senhor Vicente Martin /Antonio
Martins;
5. A senhora Marieta Gonçalves e
6. A senhora Nazaré
Gonçalves/Adamor/Claudomiro.
Numa noite escura, estávamos todos reunidos na residência
de um dos moradores, o senhor Filambre, para uma comemoração e esperávamos dois
convidados, amigo do dono da casa para se fazerem presente em nosso meio, pois
os mesmos viriam do destacamento, que era o sargento Dalmo e seu amigo.
E já estava ficando muito tarde e os convidados não
chegavam, pois já estávamos ficando preocupados com a demora, então começamos a
olhar várias vezes para a porteira que tinha logo na entrada e não aparecia
ninguém chegando, nem uma luzinha qualquer, nada.
Mais tarde, alguém gritou. Aí vêm eles! Todos olharam e
avistaram um foco, tipo lanterna, e acreditando que seriam os convidados
esperados por todos. Então ficamos esperando chegar mais perto, logo aquele
foco pequeno foi crescendo, crescendo e ficando cada vez maior vindo em nossa
direção.
Logo vimos que parecia com uma bola de fogo e cada vez
maior, então pensamos logo que aquilo não era o que estávamos esperando.
Para que aquela coisa não viesse mais para o nosso lado,
tivemos que fazer o sinal da cruz várias vezes, desconjurando-o dizendo: Cruz
Credo! Cruz Credo! Cruz Credo!
E foi aí que tomou outro rumo, dobrando em direção ao
igarapé e sumido adentrou no mato. Fazendo um grande barulho quebrando os matos
por onde passava.
Rosemary Costa
O texto foi retirado do livro Martinica Ontem da professora Rosemary Costa. A pesar de
alguns erros encontrados no livro, tentei ser fiel ao que está escrito nele. A
finalidade dessa postagem é apenas captar relatos assim ocorridos na nossa
graciosa cidade do Oiapoque.
Legal! Curto esses relatos e tenho o livro também. Na minha infância testemunhei um pequeno fato inusitado e curioso em Serra do Navio, e também descrevi em um blog.http://casteloroger.blogspot.com.br/2013/02/2012-da14-e-o-skylab-uma-pequena_13.html
ResponderExcluirObrigado por seu comentário, pois é de grande valor para esse trabalho que realizo, pode deixar que irei ler com muita atenção e opinar tbm o seu relato, até mais ^^
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