Entre
1852 e 1939, mais de setenta mil franceses foram deportados e confinados nas
penitenciárias da Guiana. Os deportados eram levados para as ilhas da Salvação (Saint
Joseph, Royale e do Diabo), para o presídio de Saint-Laurent du Maroni ou para
os campos de trabalho forçado em Kourou.
Duas
penitenciárias foram instaladas às margens do rio Oiapoque: uma em Saint-Georges e outra mais próxima à Foz, na Montagne D'Argent. Saint-Georges converteu-se em
uma das piores experiências: a área era insalubre e a malária endêmica. Em
desespero, os prisioneiros fugiam para o Contestado. Quando a mortalidade anual
excedeu a taxa de 40%, o campo penal foi fechado. Restou a vila de Saint-Georges de l'Oyapock.
Trecho do livro História de Oiapoque (Sonia Zaghetto), página 56, parágrafos 6 e 7.
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