Os perfumes da selva amazônica são únicos. Durante o dia, a
mata é sombreada e parece segurar seus aromas. Mas quando a noite chega, é
tomada por um ar frio. O sereno pinga suas gotas miúdas, os pássaros silenciam
e as árvores exalam um ordor forte, como quando se esfrega uma folha e ela
libera o tesouro de suas fragrâncias ocultas. Também emergem os sons de bichos
caçando.
Trecho do livro História de Oiapoque (Sonia Zaghetto), página 22, parágrafo 2°.
Basta uma caminhada pela ponte binacional na viração do dia para experimentar essa descrição.
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